AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA

                       ÁREA DISCIPLINAR DE ROMÂNICAS                         LÍNGUA PORTUGUESA

                                               FICHA INFORMATIVA
                       7º ANO / TURMA D/F                                             11/03/2011
Ano Lectivo                                 Professora: Fátima Vasconcelos
2010/2011




                           Elementos essenciais da oração

                                Sujeito
   Sujeito: aquele que desempenha a acção.

   Tipos de Sujeito:


   Sujeito Simples - é expresso em um só núcleo
   Exemplos:
     O meu cão gosta de brincar com as crianças.
     O Pedro passou de ano.
     Lisboa é banhada pelo rio Tejo.
     Aqueles meninos brincaram toda a tarde.
     Nós trabalhamos todos os dias.
     O relógio da torre próxima bateu as nove horas.


   Sujeito composto - é expresso, pelo menos, por dois núcleos, separados
   por vírgula ou pela conjunção copulativa “e”.
   Exemplos:
     O cão e o gato gostam de brincar com as crianças.
     O Pedro e a Maria passaram de ano.
     Lisboa e Setúbal são banhadas por rios.
     Eu, tu e ele trabalhamos todos os dias.


   Sujeito Subentendido - não é expresso (é inexpresso) porque se subentende
   o agente da acção que aparece expresso em frase anterior ou posterior à
   frase em causa, quando não se refere às primeiras pessoas gramaticais (Eu
   e Nós)
   Exemplos:
     Os meus pais saíram à noite; foram ao cinema.


                                                                                       1
A primeira frase explicita o sujeito. Por isso, na segunda frase, é
desnecessário explicitá-lo novamente por ser o mesmo. Passa, assim, a estar
subentendido através da forma verbal que corresponde à mesma pessoa
gramatical (3ª pessoa do plural).


 Sujeito Indeterminado - distingue-se do sujeito
subentendido, porque não vem expresso anterior ou
posteriormente à frase em causa, visto o sujeito não
interessar tanto quanto a acção em causa. É ela (a
acção) que se torna centro das atenções da frase:
 Exemplos:
  (...) Assaltaram hoje muitas lojas na baixa.

Não só se desconhece o sujeito da acção, como aquilo que se pretende
realçar é o assalto às lojas, o acontecimento em si.

  Disse-se muita asneira naquela palestra.


A partícula “se” denominada “índice de indeterminação do sujeito” tem o
mesmo valor que a forma verbal na 3ª pessoa do plural na frase acima: o que
interessa é a acção – o ter-se dito asneiras e não quem as disse.


 Sujeito Inexistente - existem verbos que não possuem sujeito; são eles
verbos que expressam os fenómenos da natureza.

Exemplos:
  Trovejou muito esta tarde.
  Ventou toda a noite.
  Está a chover muito.
                                    Predicado
Predicado Nominal - É constituído por um verbo copulativo ou de
significação indefinida, isto é, que necessita de ser acompanhado de um
nome, um pronome, um adjectivo, um advérbio, que referindo-se ao sujeito,
completa a sua significação.

Exemplos:
  O chocolate é saboroso.


                                                                          2
O Miguel continua doente.
 A tua mãe está bem.

NOTA: Verbos Copulativos: Ser, estar, aparecer, continuar, ficar, parecer,
permanecer, etc


 Predicativo do Sujeito - É a função sintáctica desempenhada pela palavra
ou expressão que se junta aos verbos copulativos ou de significação
indefinida.
    Ex: O Paulo parece triste.

Predicado Verbal- É constituído por um verbo de que por si só pode
constituir predicado seguido ou não de complemento.
Exemplos:
 O aluno estuda.
 A Maria leu o livro.
 O João telefonou à namorada.


É constituído por um verbo significativo, que pode ser intransitivo ou
transitivo.

Verbos intransitivos - São aqueles que possuem sentido completo, não
carecendo, por isso, de qualquer complemento.

          O meu sobrinho já nasceu.

Verbos transitivos - São aqueles que, possuindo embora significação, se
revelam insuficientes para exprimir integralmente a acção, precisando,
portanto, de ser completados.



Esse complemento pode ligar-se directamente ao verbo (complemento
directo) ou por intermédio de uma preposição (complemento indirecto). Em
alguns casos o verbo exige os dois tipos.

     Os rapazes jogam futebol. (CD - "futebol")
     O presidente falou ao país. (CI - "ao país")
     A Maria escreveu uma carta à tia. (CD - "uma carta", CI - "à tia")



                                                                          3
Complemento Directo (O quê?) - É a palavra ou palavras que designam o
objecto sobre o qual recai directamente a acção significada pelo verbo

     Construí uma casa.
     Os Portugueses difundiram a língua por toda a parte.
     Amo a honestidade.

Predicativo do Complemento Directo - Alguns verbos pedem, além do
complemento directo, uma palavra ou expressão equivalente que,
completando a sua significação, qualifica aquele complemento.

Exemplos:
 Encontrei-o pensativo.
 Considerava-o como um filho.

Pedem predicativo do complemento directo os verbos transitivos (quando
estiverem na voz activa): Achar, chamar, considerar, nomear, declarar,
denominar, tornar, …



Complemento Indirecto (A quem?) - É a palavra ou expressão que designa a
pessoa ou coisa sobre a qual indirectamente recai a acção expressa pelo
verbo.
         Exemplos:
          Emprestei-lhe um livro.
          Dou aula aos alunos.




                       Elementos acessórios da oração

 Complemento Circunstancial - designa uma circunstância ocasional da acção
do verbo.
    de modo : Lê com atenção.
    de lugar: Nasceu em Lisboa. Vou para Paris.
    de fim: Trabalha para viver.
    de tempo: Chegou a casa ontem.
    de companhia: Vive com a família.
    de meio: Viaja de comboio.
    de causa: Caiu de fraqueza.


                                                                          4
Atributo - É o adjectivo que se junta imediatamente ao nome para o
qualificar.

Exemplos:
 Homem alto.
 Lemos um livro magnífico.
 A rapariga triste olhava o mar.

Aposto - É o nome (ou expressão equivalente) que se junta a outro nome
para lhe acrescentar alguma informação.

Exemplo:
 O Luís, irmão da Ana, faltou à aula.

Agente da Passiva - É o complemento que indica o responsável pela prática
da acção na forma passiva das frases. O nome que designa o agente vem,
geralmente, regido da preposição por.

Exemplos:
 O bolo foi feito pela Mónica.
 O automóvel é conduzido pelo pai.

Complemento Determinativo - É o complemento introduzido pela
preposição de, que acrescenta alguma indicação ao nome que o precede.

Exemplo:
 O livro de Ciências tem imagens lindas.

Vocativo - É o complemento que designa o nome da pessoa, animal ou coisa
personificada, a quem nos dirigimos.

Exemplos:
 - Ó Catarina, chega aqui
 - Tens razão, Mariana.
 - Artur ! - chamou o pai




                                                                            5
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LP: Funções Sintácticas

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    AGRUPAMENTO DE ESCOLASIBN MUCANA ÁREA DISCIPLINAR DE ROMÂNICAS LÍNGUA PORTUGUESA FICHA INFORMATIVA 7º ANO / TURMA D/F 11/03/2011 Ano Lectivo Professora: Fátima Vasconcelos 2010/2011 Elementos essenciais da oração Sujeito Sujeito: aquele que desempenha a acção. Tipos de Sujeito: Sujeito Simples - é expresso em um só núcleo Exemplos: O meu cão gosta de brincar com as crianças. O Pedro passou de ano. Lisboa é banhada pelo rio Tejo. Aqueles meninos brincaram toda a tarde. Nós trabalhamos todos os dias. O relógio da torre próxima bateu as nove horas. Sujeito composto - é expresso, pelo menos, por dois núcleos, separados por vírgula ou pela conjunção copulativa “e”. Exemplos: O cão e o gato gostam de brincar com as crianças. O Pedro e a Maria passaram de ano. Lisboa e Setúbal são banhadas por rios. Eu, tu e ele trabalhamos todos os dias. Sujeito Subentendido - não é expresso (é inexpresso) porque se subentende o agente da acção que aparece expresso em frase anterior ou posterior à frase em causa, quando não se refere às primeiras pessoas gramaticais (Eu e Nós) Exemplos: Os meus pais saíram à noite; foram ao cinema. 1
  • 2.
    A primeira fraseexplicita o sujeito. Por isso, na segunda frase, é desnecessário explicitá-lo novamente por ser o mesmo. Passa, assim, a estar subentendido através da forma verbal que corresponde à mesma pessoa gramatical (3ª pessoa do plural). Sujeito Indeterminado - distingue-se do sujeito subentendido, porque não vem expresso anterior ou posteriormente à frase em causa, visto o sujeito não interessar tanto quanto a acção em causa. É ela (a acção) que se torna centro das atenções da frase: Exemplos: (...) Assaltaram hoje muitas lojas na baixa. Não só se desconhece o sujeito da acção, como aquilo que se pretende realçar é o assalto às lojas, o acontecimento em si. Disse-se muita asneira naquela palestra. A partícula “se” denominada “índice de indeterminação do sujeito” tem o mesmo valor que a forma verbal na 3ª pessoa do plural na frase acima: o que interessa é a acção – o ter-se dito asneiras e não quem as disse. Sujeito Inexistente - existem verbos que não possuem sujeito; são eles verbos que expressam os fenómenos da natureza. Exemplos: Trovejou muito esta tarde. Ventou toda a noite. Está a chover muito. Predicado Predicado Nominal - É constituído por um verbo copulativo ou de significação indefinida, isto é, que necessita de ser acompanhado de um nome, um pronome, um adjectivo, um advérbio, que referindo-se ao sujeito, completa a sua significação. Exemplos: O chocolate é saboroso. 2
  • 3.
    O Miguel continuadoente. A tua mãe está bem. NOTA: Verbos Copulativos: Ser, estar, aparecer, continuar, ficar, parecer, permanecer, etc Predicativo do Sujeito - É a função sintáctica desempenhada pela palavra ou expressão que se junta aos verbos copulativos ou de significação indefinida. Ex: O Paulo parece triste. Predicado Verbal- É constituído por um verbo de que por si só pode constituir predicado seguido ou não de complemento. Exemplos: O aluno estuda. A Maria leu o livro. O João telefonou à namorada. É constituído por um verbo significativo, que pode ser intransitivo ou transitivo. Verbos intransitivos - São aqueles que possuem sentido completo, não carecendo, por isso, de qualquer complemento. O meu sobrinho já nasceu. Verbos transitivos - São aqueles que, possuindo embora significação, se revelam insuficientes para exprimir integralmente a acção, precisando, portanto, de ser completados. Esse complemento pode ligar-se directamente ao verbo (complemento directo) ou por intermédio de uma preposição (complemento indirecto). Em alguns casos o verbo exige os dois tipos. Os rapazes jogam futebol. (CD - "futebol") O presidente falou ao país. (CI - "ao país") A Maria escreveu uma carta à tia. (CD - "uma carta", CI - "à tia") 3
  • 4.
    Complemento Directo (Oquê?) - É a palavra ou palavras que designam o objecto sobre o qual recai directamente a acção significada pelo verbo Construí uma casa. Os Portugueses difundiram a língua por toda a parte. Amo a honestidade. Predicativo do Complemento Directo - Alguns verbos pedem, além do complemento directo, uma palavra ou expressão equivalente que, completando a sua significação, qualifica aquele complemento. Exemplos: Encontrei-o pensativo. Considerava-o como um filho. Pedem predicativo do complemento directo os verbos transitivos (quando estiverem na voz activa): Achar, chamar, considerar, nomear, declarar, denominar, tornar, … Complemento Indirecto (A quem?) - É a palavra ou expressão que designa a pessoa ou coisa sobre a qual indirectamente recai a acção expressa pelo verbo. Exemplos: Emprestei-lhe um livro. Dou aula aos alunos. Elementos acessórios da oração Complemento Circunstancial - designa uma circunstância ocasional da acção do verbo.  de modo : Lê com atenção.  de lugar: Nasceu em Lisboa. Vou para Paris.  de fim: Trabalha para viver.  de tempo: Chegou a casa ontem.  de companhia: Vive com a família.  de meio: Viaja de comboio.  de causa: Caiu de fraqueza. 4
  • 5.
    Atributo - Éo adjectivo que se junta imediatamente ao nome para o qualificar. Exemplos: Homem alto. Lemos um livro magnífico. A rapariga triste olhava o mar. Aposto - É o nome (ou expressão equivalente) que se junta a outro nome para lhe acrescentar alguma informação. Exemplo: O Luís, irmão da Ana, faltou à aula. Agente da Passiva - É o complemento que indica o responsável pela prática da acção na forma passiva das frases. O nome que designa o agente vem, geralmente, regido da preposição por. Exemplos: O bolo foi feito pela Mónica. O automóvel é conduzido pelo pai. Complemento Determinativo - É o complemento introduzido pela preposição de, que acrescenta alguma indicação ao nome que o precede. Exemplo: O livro de Ciências tem imagens lindas. Vocativo - É o complemento que designa o nome da pessoa, animal ou coisa personificada, a quem nos dirigimos. Exemplos: - Ó Catarina, chega aqui - Tens razão, Mariana. - Artur ! - chamou o pai 5
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